A balança comercial do setor químico pode beirar US$30 bilhões de déficit neste ano de 2013 em decorrência do aumento da demanda de consumo dos produtos desta cadeia produtiva e da falta de competitividade deste Setor Industrial. Assim, buscam-se os suprimentos via as importações. Tal fato beneficia as indústrias da China, Europa, Estados Unidos, México em prejuízo dos nossos empregos, finanças públicas e Parque Químico/Petroquímico/Plástico.
Medidas relevantes já foram tomadas pela presidenta Dilma, como a redução dos juros, das tarifas de energia elétrica, planos de investimentos em logística integrada dos portos/aeroportos/ferrovias/rodovias, e foram anunciadas agendas estratégicas, dentro do Plano Brasil Maior, informando a redução ou extinção do PIS/Cofins, o Repequim, Reif, Reiq, a redução dos custos de matérias primas e o incentivo para o uso do gás natural a serem implementadas até o segundo semestre.
Entretanto, não bastam ações do Governo Federal. Será necessário o consenso progressivo dentro da cadeia produtiva como um todo e o envolvimento dos empresários, dos trabalhadores, prefeitos e governadores onde está localizado este tipo de atividade econômica.
A Frente Parlamentar tem que ser fortalecida, legitimada e reconhecida como o porto seguro e a referência do setor, pois, afinal, tudo será aprovado ou não pelo Parlamento.
Neste contexto criamos este meio de comunicação para organizar, enviar e receber informações da cadeia produtiva do setor químico, petroquímico e plástico do Brasil.
Abraços.
Vanderlei Siraque
Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil.
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