PETROBRAS TEM LUCRO LÍQUIDO DE R$ 23,5 BILHÕES EM 2013

Lucro líquido de R$ 6,281 bilhões, 85% superior em relação ao 3T-2013

O lucro bruto superior em 3% (R$ 430 milhões), refletindo: Receita de vendas de R$ 81,028 bilhões, 4% superior ao 3T-2013.

O lucro líquido de R$ 6,281 bilhões, 85% superior em relação ao 3T-2013, refletindo o maior lucro operacional e o benefício fiscal decorrente do provisionamento de juros sobre o capital próprio (R$ 3,162 bilhões), compensado, em parte, pelas maiores despesas financeiras líquidas.

Despesa financeira líquida de R$ 3,021 bilhões, superior em R$ 2,001 bilhões em relação ao 3T-2013, devido à maior depreciação cambial ( 5% no 4T-2013 e 0,6% no 3T-2013) sobre maior endividamento, associado à  menor receita com aplicações financeiras, em  decorrência do menor saldo médio aplicado, e a maiores despesas financeiras devido à adesão ao REFIS.

No comunicado à Comissão de Valores Mobiliários, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, explicou: “Nosso lucro líquido em 2013 foi de R$ 23,6 bilhões, um crescimento de 11% em relação ao resultado de 2012. Esse aumento é explicado pelos maiores preços de venda de combustíveis função dos 3 reajustes do diesel e 2 da gasolina realizados ao longo do ano, pelo significativo aumento da produção de derivados em nosso parque de refino, pelos expressivos resultados de redução de custos e aumento de produtividade bem como pelos ganhos com as operações de venda de ativos.”

Exploração e Produção

O aumento do lucro líquido decorreu do maior volume de produção de petróleo e LGN (2%), dos ganhos obtidos com a venda da participação total no projeto offshore Parque das Conchas (BC-10) e das menores baixas de poços secos ou subcomerciais, compensados parcialmente pelos menores preços de venda/transferência do petróleo nacional e dos maiores gastos com participações governamentais.

O spread entre o preço médio do petróleo nacional vendido/transferido e a cotação média do Brent aumentou de US$ 11,50/bbl no 3T-2013 para US$ 12,35/bbl no 4T- 2013.

No exercício de 2013, ante 2012, a redução no lucro líquido decorreu do menor volume de produção de petróleo e LGN (2%), em função do declínio natural dos campos, ligeiramente compensado pela entrada de novos sistemas, além do aumento dos custos com depreciação de equipamentos, afretamento de plataformas, pessoal e manutenção e intervenção de poços.

Esses efeitos foram parcialmente compensados pelos maiores preços de venda/transferência do petróleo nacional, pelas menores baixas de poços secos ou subcomerciais e pela venda da participação total no bloco BC-10.

O spread entre o preço médio do petróleo nacional vendido/transferido e a cotação média do Brent aumentou de US$ 6,98/bbl em 2012 para US$ 10,47/bbl e em 2013.

Produção Nacional

A produção de petróleo e LGN aumentou 2%, pela entrada em operação de poços nos campos de Baúna (FPSO-Cidade de Itajaí) e Roncador (FPSO-Brasil e plataforma P-52), pelo início da operação dos FPSO Dynamic Producer (Lula Central) e Cidade de São Vicente (Lula Extremo Sul) e da plataforma P-63 (Papa-Terra), além do menor volume de paradas programadas.

A produção de gás reduziu 3%, em função da parada programada da plataforma de Mexilhão, durante o mês de outubro.

A produção de petróleo e LGN reduziu pelo declínio natural dos campos, parcialmente compensado pela entrada em operação dos FPSO Cidade de São Paulo  (Sapinhoá), Cidade de Itajaí  (Baúna), Cidade de Paraty (Piloto Lula NE), Dynamic Producer (Lula Central) e Cidade de São Vicente (Lula Extremo Sul), além  da plataforma P-63 (Papa-Terra), bem como pela produção integral em 2013 do FPSO Cidade de Anchieta (Baleia Azul).

Contribuíram para a maior produção de gás (4%) a entrada em operação dos FPSO Cidade de São Paulo e Cidade de Paraty, o aumento da eficiência nos campos de Mexilhão, Merluza e Lula, bem como o aumento do potencial do FPSO Cidade de Vitória, em Golfinho, e pela produção integral em 2013 do FPSO Cidade de Anchieta (Baleia Azul).

“No que se refere à Exploração, nossas reservas provadas no Brasil alcançaram 16,0 bilhões de barris de óleo equivalente, Reserva/Produção igual a 20 anos com Índice de Reposição de Reservas de 131%, acima de 100% pelo 22º ano consecutivo.

As reservas provadas do pré-sal cresceram 43% em 2013. Nosso índice de sucesso exploratório foi de 75% em 2013, sendo de 100% no pré-sal, já refletindo a Política Exploratória implantada desde o ano passado, que privilegia as locações de menor risco e destina mais recursos para as atividades de desenvolvimento da produção.

As despesas com prospecção e perfuração (poços secos) foram de R$ 6,1 bilhões em 2013, 14% menores que os R$ 7,1 bilhões de 2012″, explica  Graça Foster.

(Fonte: Último Instante)

http://www.ultimoinstante.com.br/pt/noticias_20140225/empresas_balancos_resultados/603810/Petrobras-tem-lucro-l%C3%ADquido-de-R$-235-bilh%C3%B5es-em-2013.htm#axzz2uQvOvTF7 

 

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