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PETRÓLEO
História
O petróleo da História Antiga aos tempos atuais
Você sabia que …
- O petróleo e seus derivados são utilizados desde o século XV antes de Cristo?
- A China transportava petróleo em bambus no Século III d.C?
- Na antiguidade, os derivados do petróleo eram usados com fins terapêuticos ?
- Quando os espanhóis chegaram no Peru encontraram uma refinaria?
O petróleo e seus derivados vêm sendo utilizados desde 5.000 anos a. C. pelas antigas civilizações. Com o passar do tempo, foram descobertos muitos campos petrolíferos, aperfeiçoadas as explorações submarinas; construídas refinarias e superpetroleiros transoceânicos para transportar o chamado “ouro negro” entre os países produtores e os consumidores. Acompanhe o breve histórico a seguir no quadro 1:
Principais marcos mundiais sobre utilização do petróleo e derivados
Século 15 a.C – no livro bíblico sobre a Gênese foi citado o uso de argamassa a base de petróleo na construção do templo de Salomão e madeira resinosa calafetada com betume na construção da Arca de Noé;Século V a.C. – Grécia: Heródoto, historiador grego (485 ? – 420) mencionou que um óleo escuro era transportado pelos rios como “precioso produto comercial”;
Século II d. C. – China: haviam poços de petróleo e de gás natural (com até mil metros de profundidade), os quais eram usados para iluminação e aquecimento. Usavam bambus para canalização e transporte do óleo, dos poços até onde o produto era aproveitado. Seriam os primeiros oleodutos ?
Inicio do século XV – Europa: abertura do primeiro poço na cidade de Alsácia, França, com até 30 metros de profundidade. O óleo era destilado e então usado com fins terapêuticos para tratar de cálculos renais, massagens em casos de cãimbras, combate ao escorbuto e como tônico cardíaco;
Século XVI – América Central: Astecas e Incas retiravam petróleo de poços pouco profundos e o utilizavam na pavimentação de estradas e em construções. Também era usado com fins terapêuticos, na elaboração de pomadas a base de alcatrão (unguento) para tratar de ferimentos. Quando o explorador espanhol Francisco Pizarro (1478 -1541) chegou ao Peru em 1527, encontrou pequena refinaria rudimentar;
1859 – EUA: aberto o primeiro poço na cidade de Tittusville, Pensilvânia, por uma broca, com 21 m de profundidade. Drake, seu descobridor, instalou uma refinaria rudimentar para extrair querosene e chegou a produzir 19 barris/dia (3 m3). Cinco anos depois, 543 companhias trabalhavam neste ramo;
1887 – Europa/EUA: teve início a “era da propulsão mecânica” com a invenção dos motores a explosão e a diesel;
1908 – Europa: primeira fabricação em série de um automóvel na Inglaterra, embora o primeiro carro tenha sido montado na Alemanha em 1885;
1920 – a produção mundial de petróleo ultrapassa a marca de 400 mil barris/dia;
1930 – EUA: surge a indústria petroquímica, ampliando a possibilidade de utilização de derivados do petróleo para combustíveis e lubrificantes, como matéria sintética para roupas, para fabricação de medicamentos e cosméticos entre outros usos;
1938 – considera-se que “o mundo ingressou completamente na era do petróleo”, pois 30% da energia usada no planeta passou a vir diretamente deste recurso natural. Em 1950 a produção mundial era quase setecentas vezes maior do que em 1939 e ultrapassou os 50 milhões de barris em 1970;
2000 – 83 nações produziam petróleo. As cinco primeiras eram: Arábia Saudita (8.488 milhões barris/dia), EUA (8.293 milhões), Rússia (6.287 milhões), Irã (3.709 milhões) e México (3.079 milhões);
2005 – a produção mundial de petróleo chega a 80.000 milhões de barris/dia. Cientistas e economistas comentam que a produção do petróleo deverá diminuir em função de possível esgotamento das reservas naturais;
2010/2011 – a Agência Americana de Energia (EIA) prevê que a demanda de petróleo seja de 100 mil barris diários. Previsão esta baseada no crescimento de 1,41 milhão de barris/dia, totalizando o consumo diário de 87,36 milhões de barris.
Texto elaborado em maio de 2011. |
(Fonte: CETESB)
Informações Gerais
O petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos (moléculas de carbono e hidrogênio) que tem origem na decomposição de matéria orgânica, principalmente o plâncton (plantas e animais microscópicos em suspensão nas águas), causada pela ação de bactérias em meios com baixo teor de oxigênio. Ao longo de milhões de anos, essa decomposição foi-se acumulando no fundo dos oceanos, mares e lagos e, pressionada pelos movimentos da crosta terrestre, transformou-se na substância oleosa denominada petróleo. Essa substância é encontrada em bacias sedimentares específicas, formadas por camadas ou lençóis porosos de areia, arenitos ou calcários.
Embora conhecido desde os primórdios da civilização humana, somente em meados do século XIX tiveram início a exploração de campos e a perfuração de poços de petróleo. A partir de então, a indústria petrolífera teve grande expansão, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Apesar da forte concorrência do carvão e de outros combustíveis considerados nobres naquela época, o petróleo passou a ser utilizado em larga escala, especialmente após a invenção dos motores a gasolina e a óleo diesel.
Durante muitas décadas, o petróleo foi o grande propulsor da economia internacional, chegando a representar, no início dos anos 70, quase 50% do consumo mundial de energia primária. Embora declinante ao longo do tempo, sua participação nesse consumo ainda representa cerca de 43%, segundo a Agência Internacional de Energia (2003), e deverá manter-se expressiva por várias décadas.
Além de predominante no setor de transportes, o petróleo ainda é o principal responsável pela geração de energia elétrica em diversos países do mundo. Apesar da expansão recente da hidreletricidade e da diversificação das fontes de geração de energia elétrica verificadas nas últimas décadas, o petróleo ainda é responsável por aproximadamente 7,9% de toda a eletricidade gerada no mundo (PAFFENBARGER, 1997; AIE, 2003).
Reservas, produção e consumo
Durante muitos séculos, o homem procurou abrigo e instalação de suas atividades cotidianas em locais próximos de recursos naturais, particularmente os energéticos. Com a descoberta dos combustíveis fósseis e da eletricidade, isso deixou de ser uma preocupação, de modo que, atualmente, os grandes centros consumidores podem estar distantes das grandes reservas e dos potenciais energéticos. O caso do petróleo ilustra bem essa tendência do mundo moderno.
Como indicado na Tabela 7.1 (e Figura 7.1), há uma grande irregularidade na distribuição geográfica das reservas mundiais de petróleo, em razão das condições geológicas específicas das regiões detentoras. Cerca de 2/3 das reservas provadas estão localizados no Oriente Médio, que responde por, aproximadamente, 6% do consumo mundial. Por outro lado, a América do Norte, que possui apenas 4,8% das reservas, é responsável por cerca de 30% do consumo mundial (ver Figura 7.2).
Os dados da Tabela 7.1 indicam, também, que as reservas mundiais durariam cerca de quarenta anos, desconsiderando-se novas descobertas e mantendo-se a produção nos patamares de 2002.
No Brasil, as reservas provadas são da ordem de 1.100 milhões de toneladas e a produção anual está na faixa dos 74,4 milhões de toneladas, o que significa uma relação reservas/produção de cerca de quinze anos.
Cerca de 90% das reservas estão localizados no mar, principalmente na Bacia de Campos.
(Veja apresentação da Aneel)
Uso de derivados de petróleo na geração de eletricidade
A geração de energia elétrica a partir de derivados de petróleo ocorre por meio da queima desses combustíveis em caldeiras, turbinas e motores de combustão interna. A utilização de caldeiras e turbinas é similar aos demais processos térmicos de geração e se aplica ao atendimento de cargas de ponta e/ou aproveitamento de resíduos do refino de petróleo. Os grupos geradores a diesel são mais adequados ao suprimento de comunidades e de sistemas isolados da rede elétrica convencional.
Com exceção de alguns poucos países da OCDE, o uso de petróleo para geração de eletricidade tem sido decrescente desde os anos 1970. O obsoletismo das plantas de geração, os requerimentos de proteção ambiental e o aumento da competitividade de fontes alternativas são os principais responsáveis por isso. Contudo, o petróleo continua sendo muito importante na geração de energia elétrica nesses países, principalmente no suprimento de cargas de pico e no atendimento a sistemas isolados.
Entre 1960 e 1973, o uso de petróleo na geração termelétrica cresceu a uma taxa média de 19% ao ano, chegando a constituir 26% de toda geração de eletricidade no mundo. Em alguns países (Japão, Dinamarca, Itália, Irlanda e Portugal), chegou a representar 60%. Com a crise do petróleo, nos anos 1970, o carvão voltou a ocupar maior expressividade na geração de eletricidade, e fontes alternativas, como o gás natural, tornaram- se mais atrativas (PAFFENBARGER, 1997). Segundo a mesma fonte, a capacidade instalada foi muito reduzida e parte dela foi adaptada para o uso de outros combustíveis, particularmente o gás natural. Em 2001 a participação relativa do petróleo na geração de eletricidade situou-se em torno de 7,5%, segundo a Agência Internacional de Energia (2003).
Aproximadamente 47% da energia elétrica gerada em plantas termelétricas que utilizam derivados de petróleo estão concentrados em seis países (Tabela 7.2).
A partir de 1980, a operação das plantas a óleo começou a ser transferida da base para o pico de demanda do sistema e, conseqüentemente, a taxa de utilização (fator de capacidade) tem sido reduzida. Assim, a capacidade instalada tem sido mais expressiva do que a geração de energia.
Nos anos 1980, a geração termelétrica a óleo foi muito importante, em vários países (Holanda, Reino Unido, Irlanda etc.) para a provisão de flexibilidade de operação e planejamento do sistema. Atualmente, as principais funções de um sistema termelétrico a óleo são as seguintes:
1. Atendimento da demanda de ponta;
2. Provisão de flexibilidade de operação e planejamento;
3. Atendimento a sistemas remotos e/ou isolados;
4. Provisão de carga básica ou intermediária, quando não há alternativas mais econômicas.
No caso do Brasil, onde historicamente a geração de energia elétrica é predominantemente hidrelétrica, a geração térmica, particularmente com derivados de petróleo, é pouco expressiva no âmbito nacional.
Contudo, tem desempenhado um papel importante no atendimento da demanda de pico do sistema elétrico e, principalmente, no suprimento de energia elétrica a municípios e comunidades não atendidos pelo sistema interligado.
Quanto à geração termelétrica a óleo diesel, em setembro de 2003 havia 412 usinas em operação no Brasil, perfazendo uma capacidade instalada de 4.193,72 MW. Esses empreendimentos são predominantemente formados por pequenos grupos geradores, destinados ao atendimento de comunidades isoladas da rede elétrica, principalmente na região Norte do País, como ilustrado na Figura 7.3. Para maiores detalhes, ver Anexo 6. Além desses empreendimentos, que utilizam diesel, havia ainda naquela data (Tabela 7.3) uma usina com potência de 131 MW, operando com óleo ultra viscoso (Igarapé, no Município de Mateus Leme – MG); 18 operando com óleo combustível, perfazendo cerca 1.036 MW; e mais 7 operando com gás de refinaria (produto secundário), num total de 281,7 MW.
Em relação aos novos empreendimentos, em setembro de 2003, havia treze autorizados, perfazendo uma potência instalada de cerca de 774 MW (tabela 7.4). Entre esses projetos, destaca-se a autorização para a construção da Central Termelétrica COFEPAR, da Companhia de Fertilizantes e Energia do Paraná Ltda., no Município de Araucária – PR, com capacidade de geração, a partir de óleo ultraviscoso, por volta de 670 MW. Naquela data não havia registro de empreendimento em construção, cujo combustível fosse derivado do petróleo.
Impactos socioambientais
Os principais impactos da geração de energia elétrica a partir de derivados de petróleo decorrem da emissão de poluentes na atmosfera, principalmente os chamados gases de efeito estufa (GEE). Os mais problemáticos são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso N2O.
Pelo menos parte das mudanças climáticas verificadas nas últimas décadas, entre elas o aumento da temperatura média do planeta, tem sido atribuída ao aumento da concentração desses gases na atmosfera. Grande porção dessas emissões decorre da queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) para a geração de energia elétrica.
Uma das possíveis conseqüências do aquecimento global do planeta é o derretimento de grandes geleiras (notadamente na Antártida) e, por conseguinte, a elevação do nível do mar e o alagamento de áreas costeiras e insulares, atingindo grandes contingentes de pessoas e animais silvestres e alterando a biodiversidade dessas regiões.
Entre outros poluentes atmosféricos decorrentes da queima de derivados de petróleo, principalmente em plantas termelétricas, destacam-se o dióxido de enxofre (SO2) e o chamado material particulado, constituído de pós e cinzas em suspensão nos gases emitidos durante a queima de combustíveis fósseis. Além de alterações na biodiversidade local, esses poluentes provocam diversos males à saúde humana, como distúrbios respiratórios, alergias, lesões degenerativas no sistema nervoso e em órgãos vitais, câncer etc. (KOMPAC, 2001). Esses distúrbios tendem a se agravar no inverno, quando inversões térmicas provocam o aprisionamento do ar quente e dificultam a dispersão dos poluentes.
Existem, contudo, tecnologias e processos que permitem a remoção desses poluentes e a redução de seus efeitos nefastos. Os equipamentos mais usuais são os ciclones e os precipitadores eletrostáticos, mais eficientes na remoção de partículas mais grosseiras. Esses equipamentos podem ser combinados com dispositivos mais eficientes, como os filtros cerâmicos e de mangas, que podem remover até 99% do material particulado (KOMPAC, 2001).
(Fonte: Aneel)
Pré-sal
O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas em águas ultraprofundas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.
As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontram grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.
Volume
Os números são muito expressivos. O volume recuperável apenas com Campos de Lula e Sapinhoa, mais os volumes contratados na Cessão Onerosa, equivale a todo o volume de petróleo e gás já produzido pela Petrobras, desde a sua fundação até 2011.
Volumes declarados até setembro de 2012:
Campo de Lula: 6,5 bilhões de barris.
Campo de Cernambi: 1,8 bilhões de barris
Poço de Sapinhoá: 2,1 bilhões de barris
Além desses campos, os volumes recuperáveis declarados da área da Cessão Onerosa atingem 5 bilhões de boe.
Plano de Negócios da Petrobras
O pré-sal exige excelência em todas as frentes, da concepção e gestão de projetos ao fornecimento de bens e serviços, com ênfase especial na capacitação de pessoas. Os investimentos necessários para desenvolver o pré-sal estão totalmente contemplados no Plano de Negócios e Gestão 2012-2016 da Petrobras.
As estimativas da Petrobras em relação ao potencial do pré-sal hoje são superiores em relação às avaliações iniciais feitas na época da primeira descoberta. De acordo com o Plano, a Petrobras investirá US$ 69,6 bilhões no pré-sal, dos quais 85% na Bacia de Santos. O investimento total no pré-sal, incluindo a parcela dos parceiros da Petrobras, é estimada em US$ 93 bilhões.
Saiba mais:
Volume recuperável do pré-sal supera produção acumulada nos 58 anos da Petrobras
Indústria brasileira
Os desafios do pré-sal trazem também uma grande oportunidade de mercado para o desenvolvimento de uma nova geração de tecnologias de produção de óleo e gás em alto-mar, com escala de aplicação significativa.
O volume de negócios gerado pelo pré-sal para fornecedores de bens e serviços e para operadores da indústria de óleo e gás é o fator impulsionador para a consolidação, no Brasil, de um dos principais polos tecnológicos dessa indústria no século XXI.
Grandes fornecedores de bens e serviços instalam no país suas unidades de produção e também encontram espaço para gerar tecnologia localmente junto com os centros de pesquisa.
A inovação direciona nos esforços da Petrobras para a gestão de uma grande rede de desenvolvimento de tecnologias, baseada em território nacional e, ao mesmo tempo, articulada com os principais polos de excelência tecnológica da indústria de energia no mundo.
Conteúdo local
Desde 2003, o Governo Federal vem implementando uma política de conteúdo local no setor de petróleo e gás natural com o objetivo de ampliar a participação da indústria nacional no fornecimento de bens e serviços.
Para atender a esta política, a demanda da Petrobras de navios, plataformas, sondas e tudo que envolve a exploração e produção na área do pré-sal conta com o compromisso da Petrobras de aproveitar ao máximo a capacidade competitiva da indústria nacional de bens e serviços.
O investimento com a indústria nacional também é feito através de ações como o Prominp. A mão de obra qualificada é um desafio, mas também uma oportunidade. O Programa Nacional de Mobilização da Indústria Nacional do Petróleo (Prominp) já qualificou mais de 88 mil profissionais. A previsão é de que este número ultrapasse os 200 mil.
Crédito para fornecedores
Os fornecedores da Petrobras contam com programas de incentivo e acesso ao crédito, como o Progredir e os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). Até hoje, a Petrobras já viabilizou o financiamento de R$ 6,9 bilhões.
Esse movimento, que consolida uma grande rede de cooperação, voltada para a capacidade local de inovação, está relacionado ao Plano de Negócios da Petrobras.
Saiba mais:
Atuação da Petrobras
A Petrobras é pioneira na exploração em águas profundas e ultraprofundas e se tornou líder neste segmento.
Para operar com eficiência em águas ultraprofundas, a Petrobras desenvolveu tecnologia própria e atua em parceria com universidades e centros de pesquisa.
A Petrobras contratou sondas de perfuração, plataformas de produção, navios, submarinos, em recursos que movimentam toda a cadeia da indústria de energia. Por isso, os investimentos da Petrobras na área do pré-sal se ampliam cada vez mais e chegarão a US$ 69,6 bilhões até 2016, de acordo com o Plano de Negócios da Petrobras.
O cenário que se apresenta com o crescimento da produção do pré-sal nos leva a busca por novas soluções. A Petrobras trabalha em projetos que garantem a expansão dos limites exploratórios da Petrobras.
Como exemplo, os pesquisadores da Petrobras identificaram produtos que aumentam a resistência à corrosão dos equipamentos usados no pré-sal.
A otimização de resultados também vem com muita pesquisa. A Petrobras testa produto que associado à água injetada no poço faz com que a rocha do pré-sal libere óleo com maior facilidade.
Saiba mais:
(Fonte: Petrobras)
(Fonte: Petrobras)
Regulação
A regulação para a exploração e produção do petróleo no Brasil
Desde 2010, vigora no Brasil um regime regulador misto para a exploração e produção de petróleo e gás natural. A Lei nº 12.351, promulgada em 22/12/2010, estabeleceu no país, para as áreas não licitadas do polígono do pré-sal (veja aqui as coordenadas geográficas de seus vértices estabelecidas no Anexo da lei) e outras estratégicas, o regime de partilha da produção. Para todo o restante do território, cerca de 98% da área total das bacias sedimentares brasileiras, continua em vigor o regime de concessão estabelecido pela Lei nº 9.478, de 6/8/1997.
(Fonte: ANP/SCI)
Outras duas leis complementam a nova regulação do setor: a Lei nº 12.276, de 30/6/2010 e a 12.304, de 2/8/2010.
O regime regulador misto: concessão e partilha
Desde 2010, vigora no Brasil um regime regulador misto para a exploração e produção de petróleo e gás natural. A Lei nº 12.351, promulgada em 22/12/2010, estabeleceu no país, para as áreas do polígono do pré-sal e outras estratégicas, o regime de partilha da produção. Para todo o restante do território, cerca de 98% da área total das bacias sedimentares brasileiras, continua em vigor o regime de concessão estabelecido pela Lei nº 9.478, de 6/8/1997.
Outras duas leis complementam a nova regulação do setor. A Lei nº 12.276, de 30/6/2010, autorizou a União a ceder onerosamente à Petrobras uma área com o equivalente a 5 bilhões de barris de petróleo. Em contrapartida, a União obteve mais ações da Petrobras.
Depois de um processo de venda de ações (capitalização) no mercado, em setembro de 2010, a participação total o Estado brasileiro (União federal, BNDESPar, BNDES, Fundo de Participação Social e Fundo Soberano somados) aumentou de menos de 40% para 47,8% do capital social da companhia .
A Lei nº 12.304, de 2/8/2010, criou a empresa estatal Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), que representará a União nos consórcios para exploração e produção no pré-sal. A PPSA terá obrigatoriamente a metade dos membros do comitê operacional de cada consórcio. A outra metade do comitê será dividida entre a operadora (a Petrobras, por determinação legal) e outras empresas vencedoras de licitações para partilha.
(Fonte: ANP)
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