GÁS

 
O gás natural

O mais limpo dos combustíveis fósseis, o gás natural possui características que favorecem uma maior durabilidade aos equipamentos que o utilizam e reduzem os impactos ambientais. Versátil, pode ser utilizado em aplicações domésticas, industriais e automotivas, substituindo a gasolina, o etanol, o óleo diesel e como fonte de geração de energia elétrica.

É uma energia de origem fóssil, mistura de hidrocarbonetos leves entre os quais se destaca o metano (CH4), que se localiza no subsolo da terra e é procedente da decomposição da matéria orgânica espalhada entre os extratos rochosos. Tal e como é extraído das jazidas, o gás natural é um produto incolor e inodoro, não é tóxico e é mais leve que o ar. O gás natural não tem cheiro, é odorizado para que seja percebido em caso de vazamentos. Além disso, o gás natural é uma energia carente de enxofre e a sua combustão é completa, liberando como produtos da mesma o dióxido de carbono (CO2) e vapor de água, sendo os dois componentes não tóxicos, o que faz do gás natural uma energia ecológica e não poluente.

 

Características:

• Segurança
• Baixa densidade, menor que a do ar, dispersando-se rapidamente em caso de vazamento
• Não tóxico
• Inflamabilidade reduzida  (http://www.abegas.org.br/Site/?page_id=11)

 

Um combustível seguro 

O Gás Natural é reconhecidamente muito mais seguro que os demais combustíveis. Devido à sua composição e, conseqüentemente, por ser um combustível mais leve que o ar e possuir estreita faixa de inflamabilidade, qualquer eventual vazamento dissipa-se rapidamente na atmosfera, diminuindo o risco de explosões e incêndios. Além disso, para que o Gás Natural se inflame, é preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620oC (o álcool se inflama a 200oC e a gasolina a 300oC).

O abastecimento do veículo é feito sem que o produto entre em contato com o ar, evitando-se assim qualquer possibilidade de combustão.

Os cilindros e demais componentes do kit de conversão carregados no veículo são dimensionados para suportar a alta pressão em que o gás é armazenado (em torno de 200 bar) e ainda situações eventuais como colisões, incêndios, etc.

O Gás Natural não está sujeito a fraudes, extravios ou perdas de qualquer espécie. É quimicamente estável, sem os inconvenientes da formação de depósitos (borras e gomas) nos tanques e sistemas de carburação.

O conceito de segurança desse combustível já é reconhecido em todos os países onde ele já é largamente utilizado. Nos EUA, por exemplo, o GNV é utilizado até mesmo em ônibus escolares.

 

Densidade Relativa ao Ar Atmosférico Inferior à 1. 

Isto significa que o gás natural é mais leve que o ar. Assim, sempre que alguma quantidade de gás natural for colocada livre no meio ambiente esta subirá e ocupará as camadas superiores da atmosfera. Em ambientes internos o gás natural não provoca acúmulos nas regiões inferiores, sendo suficiente para garantir sua dissipação a existência de orifícios superiores de ventilação e evacuação;

Ainda por sua densidade, o gás natural não provoca asfixia. A asfixia ocorre quando um gás qualquer ocupa o espaço do ar atmosférico ao nível do ser humano, impedindo que este respire. A asfixia é a privação de oxigênio e independe da toxidade do gás em questão. Como o gás natural não se acumula nas camadas inferiores e se dissipa rapidamente, não oferece risco de asfixia.

 

Não Toxidade 

Os gás natural não é quimicamente tóxico. Sua ingestão ou inalação acidental não provoca danos à saúde. Substâncias como o monóxido de carbono(CO), presente nos gases manufaturados e escapamentos de automóveis, e o cloro(Cl), utilizado largamente na industria, possuem a propriedade de se combinar com a hemoglobina do sangue animal e ocupar o lugar do oxigênio. É a hemoglobina que transporta o oxigênio do pulmão para o resto do corpo. Se esta é ocupada por outras substâncias, o oxigênio não alcança o corpo e provoca falência dos sistemas. As substâncias componentes do gás natural são inertes no corpo humano, não causando intoxicação. (http://www.br.com.br)

 

Distribuição, composição e características

O gás natural é uma mistura de gases formado por átomos de carbono e hidrogênio (hidrocarbonetos) leves encontrada no subsolo, na qual o metano tem maior participação. É resultado da transformação de fósseis de animais e plantas, sendo uma fonte de energia totalmente natural.

O gás natural chega até os pontos de consumo de maneira descomplicada, 24 horas por dia. É transportado das plataformas de extração – Campos (RJ), Santos (SP) e Bolívia – e distribuído através de tubulações especialmente projetadas, dentro da mais avançada tecnologia.

Para aumentar a segurança de todos o gás é odorizado, podendo ser detectado facilmente em caso de vazamentos, e sua qualidade é monitorada diariamente através de analisadores on-line posicionados na rede de distribuição.

A distribuição é a ultima etapa, quando o gás chega ao consumidor, que pode ser residencial, comercial, industrial (como matéria-prima, combustível e redutor siderúrgico) ou automotivo. Nessa fase ele atende a padrões rígidos de qualidade, praticamente isento de contaminantes, para não causar problemas aos equipamentos onde será utilizado como combustível ou matéria-prima.

 

Composição

Composição típica do Gás Natural Região Centro-Oeste, Sudeste e Sul:

 

ELEMENTO UNIDADE VALOR
Oxigênio – O2 %mol/mol 0,000
Nitrogênio – N2 %mol/mol 0,594
Dióxido de Carbono -CO2 %mol/mol 1,616
Metano – C1H4 %mol/mol 88,683
Etano – C2H6 %mol/mol 5,844
Propano – C3H8 %mol/mol 2,339
Iso Butano -C4H10 %mol/mol 0,328
Normal Butano – C4H10 %mol/mol 0,443
Iso Pentano – C5H12 %mol/mol 0,076
Normal Pentano – C5H12 %mol/mol 0,052
Hexano e superiores – C6H14 %mol/mol 0,025

 

Características do gás natural

  • Baixa densidade, menor que a do ar, dispersando-se rapidamente na atmosfera em caso de vazamento.
  • Toxicidade aguda: Por inalação pode provocar irritação das vias aéreas superiores, tosse espasmódica, dor de cabeça, náusea, tonteira e confusão mental. Em altas concentrações pode levar a depressão respiratória, podendo evoluir até a morte. Levemente irritante. Irritação com congestão das conjuntivas.
  • Toxicidade crônica: Não há efeito acumulativo residual. Porém, pela presença de compostos de enxofre, pode produzir irritação crônica de traquéia e brônquios. Em altas concentrações atua como asfixiante simples por reduzir a concentração do oxigênio.
  • Inflamabilidade, ou seja, facilidade com que algo queima ou entra em ignição, causando fogo ou combustão. O Gás Natural é extremamente inflamável, pode explodir sob efeito do calor.
  • Limite de inflamabilidade: Inferior: 5% em volume (no ar) e Superior: 15% em volume (no ar)
  • Temperatura de ignição espontânea ou Autoignição: Na faixa de 482 à 632 ºC
  • Velocidade de chama: 35 a 50 cm/s
  • Temperatura Adiabática da chama:

 

GÁS a 20ºC COMBURENTE a 20ºC
Ar (ºC) Oxigênio (ºC)
Metano 1957 2810
  • Ponto de ebulição: (temperatura de troca de fase liquido – gás) – 161,4 ºC a 1 atm (para metano puro).
  • Ponto de Fulgor: (temperatura mínima do gás que possibilita liberação de vapor em quantidade suficiente para formar mistura inflamável) -187,8 ºC a 1 atm (para metano puro).
  • Densidade absoluta: Faixa de 0,65 à 0,80 kg/m³
  • CARACTERÍSTICA UNIDADE LIMITE (2) (3)
    Norte Nordeste Centro-Oeste, Sudeste e Sul
    Poder calorífico superior (1) kJ/ m³ 34.000 a 38.400 35.000 a 43.000
    kWh/m³ 9,47 a 10,67 9,72 a 11,94
    Índice de Wobbe (2) kJ/m³ 40.500 a 45.000 46.500 a 53.500
    Número de metano, mín. anotar (3) 65
    Metano, min. % mol. 68,0 85,0
    Etano, máx. % mol. 12,0 12,0
    Propano, máx. % mol. 3,0 6,0
    Butanos e mais pesados, máx. % mol. 1,5 3,0
    Oxigênio, máx. % mol. 0,8 0,5
    Inertes (N2+CO2), máx. >% mol. 18,0 >8,0 6,0
    CO2, máx. % mol. 3,0
    Enxofre Total, máx. (3) mg/m3 >70
    Gás Sulfídrico (H2S), máx. mg/m3 10 13 10
    Ponto de orvalho de água a 1atm, máx. (4) ºC -39 -39 -45
    Ponto de orvalho de hidrocarbonetos a 4,5 MPa, máx. (5) ºC 15 15 0
    Mercúrio, máx. (6) µg/m³ anotar

 

Observações

Os limites especificados na tabela acima são valores referidos a 293,15K (20ºC) e 101,325kPa (1atm) em base seca, exceto os pontos de orvalho de hidrocarbonetos e de água.

 

(1) O poder calorífico de referência de substância pura empregado neste Regulamento Técnico encontrase sob condições de temperatura e pressão equivalentes a 293,15K, 101,325 kPa, respectivamente em base seca.

(2) O índice de Wobbe é calculado empregando o poder calorífico superior em base seca.

(3) É o somatório dos compostos de enxofre presentes no gás natural. Admite-se o limite máximo de 150 mg/m³ para o gás a ser introduzido no início da operação de redes novas ou então a trechos que em razão de manutenção venham a apresentar rápido decaimento no teor de odorante no início da retomada da operação.

(4) Caso a determinação seja em teor de água, a mesma deve ser convertida para (ºC) conforme correlação da ISO 18453. Quando os pontos de recepção e de entrega estiverem em regiões distintas, observar o valor mais crítico dessa característica na especificação.

(5) Pode-se dispensar a determinação do ponto de orvalho de hidrocarbonetos – POH quando os teores de propano e de butanos e mais pesados forem ambos inferiores a 3 e 1,5 por cento molares respectivamente.

(6) Aplicável ao gás natural importado exceto o gás natural liquefeito, determinado semestralmente. O carregador deverá disponibilizar o resultado para o distribuidor sempre que solicitado. (http://www.comgas.com.br/pt/gasNatural/conhecaGasNatural/Paginas/a-composicao.aspx)

Comercialização 

A partir da publicação da Lei nº 11.909, de 4 de março de 2009, a comercialização de gás natural ficou definida como a “atividade de compra e venda de gás natural, realizada por meio da celebração de contratos negociados entre as partes e registrados na ANP, ressalvado o disposto no § 2º do art. 25 da Constituição Federal” (Art. 2º, VIII).

Resolução ANP n.º 52/2011 regulamentou os dispositivos atinentes à comercialização de gás natural trazidos pela Lei nº 11.909/2009 e pelo Decreto nº 7.382/2010, a saber: a autorização da prática da atividade de comercialização de gás natural, dentro da esfera de competência da União, o registro de agente vendedor e o registro de contratos de compra e venda de gás natural.

A partir da outorga de autorização e do registro, os agentes estão aptos a celebrar contratos de compra e venda de gás natural, os quais devem explicitar alguns elementos mínimos estabelecidos na referida Resolução. Após assinados tais contratos, os mesmos devem ser obrigatoriamente encaminhados à ANP para registro no prazo de até 30 (trinta) dias, aplicando-se o mesmo prazo para o encaminhamento de quaisquer alterações contratuais.

As sociedades ou consórcios que tenham iniciado a comercialização de gás natural anteriormente à data de publicação da Resolução ANP n.º 52/2011 , e que tenham interesse na continuidade do exercício de suas atividades, terão até o dia 28 de março de 2012  para requerer a respectiva autorização nos termos desta Resolução e remeter os contratos de compra e venda de gás natural vigentes que não tenham sido encaminhados para a ANP para o devido registro.

O Registro de Agente Vendedor

Em atendimento ao disposto art. 6º da Resolução ANP nº 52/2011, o Registro de Agente Vendedor será efetuado pela ANP por ocasião da outorga da autorização para Atividade de Comercialização de Gás Natural.
Desta forma, os agentes cujas autorizações para atividade de comercialização sejam deferidas receberão um número de registro, o qual ficará disponível juntamente com as respectivas informações cadastrais do agente vendedor no sítio na Internet da ANP (parágrafo único do art. 6º da Resolução ANP nº 52/2011).
Tal número de registro possui a seguinte sistemática de geração:

Identificação do Agente

Código da Unidade da Federação

Nº da Divisão da Atividade Econômica Principal

Nº da Raiz do CNPJ

2 dígitos

2 dígitos

2 dígitos

8 dígitos

Onde:
• A “Identificação do Agente” informa a qual atividade se refere o registro concedido, sendo atribuído ao Agente Vendedor o valor “03”;
• O “Código da Unidade da Federação” informa em qual Unidade da Federação encontra-se localizada a sede da outorgada e segue a classificação utilizada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
• O “Nº da Divisão da Atividade Econômica Principal” corresponde aos 2 (dois) primeiros dígitos do código da atividade econômica principal exercida pela solicitante constante do Comprovante do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica; e
• O “Nº da Raiz do CNPJ” corresponde aos 8 (oito) primeiros dígitos do número de inscrição no Comprovante do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

Autorizações para o Exercício da Atividade de Comercialização de Gás Natural Outorgadas

Para obter maiores informações sobre os agentes autorizados a exercer a atividade de comercialização de gás natural e sobre os respectivos contratos de compra e venda de gás natural registrados na ANP, clique no agente listado na tabela abaixo:

Nº de Registro do Agente Vendedor

Razão Social do Agente Vendedor

03.33.06.04033930

ONGC Campos Ltda.

03.35.35.14295963

Penta Comercializadora de Energia Ltda.

03.33.19.33000167

Petróleo Brasileiro S.A.

03.29.06.07119234

Panergy Petróleo e Gás Ltda.

03.33.06.02031413

Chevron Brasil Upstream Frade Ltda.

03.33.06.02681185

BG E&P Brasil Ltda.

03.33.06.03986914

Maersk Energia Ltda.

03.33.06.03255266

Frade Japão Petróleo Ltda.

03.29.06.07063991

Manati S.A.

03.35.46.14194451

Delta Comercializadora de Gás Ltda.

03.33.06.10456016

Shell Brasil Petróleo Ltda.

03.35.35.11482752

Safira Gestão e Consultoria em Energia Ltda.

03.24.06.06357907

Aurizônia Petróleo S.A.

03.33.06.11944627

Santana Exploração e Produção de Óleo e Gás Ltda.

03.33.06.02270689

Repsol Sinopec Brasil S.A.

03.35.42.44023661

UTC Engenharia S.A.

03.29.19.06041093

ERG Petróleo e Gás Ltda.

03.33.06.02857854

El Paso Óleo e Gás do Brasil Ltda.

03.33.06.11230122

OGX Maranhão Petróleo e Gás S.A.

03.29.06.08845534

Brasoil Manati Exploração Petrolifera S.A.

03.41.46.16602423

Synpower Gas Ltda.

03.33.35.11733415

Partner Energy S.A.

03.35.06.08584563

W. Petróleo S.A.

03.26.35.06030459

Cogeração Comercializadora de Energia Ltda.

03.24.41.05282436

Phoenix Empreendimentos Ltda.

03.33.06.07243291

Petra Energia S.A.

03.33.06.03605739

EP Energy Pescada Ltda.

03.26.06.14165334

Petra Energia Parnaíba Ltda.

03.41.35.02691745

Tradener Ltda.

03.33.35.13898815

Resultado Energia S.A.

03.33.06.03347723

Sonangol Starfish Oil & Gas S.A.

03.31.35.13137827

CMU Trading Comercializadora de Energia Ltda.

03.26.35.15087610

Eletron Comercializadora de Energia Ltda.

03.35.35.10671322

Seal Trade Comércio e Serviços Ltda.

03.41.35.04518259

Electra Comercializadora de Energia Ltda.

03.35.35.18285257

Capitale Gás Comercializadora Ltda.

03.35.35.11102679

Ecom Comercializadora de Gás Ltda.

03.26.35.10202852

Kroma Comercializadora de Energia Ltda.

03.43.35.15274167

Hidrotérmica Comercializadora de Energia S.A.

 

(Fonte: Superintendência de Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural / Atualizado em 30/10/2013 12:15:51 )  

GNV

O Gás Natural Veicular (GNV), conhecido como combustível do futuro, é uma mistura de hidrocarbonetos leves que, à temperatura ambiente e pressão atmosférica, permanece no estado gasoso. É constituído predominantemente por metano (CH4) com teor mínimo em torno de 87%. Ele é encontrado acumulado em rochas porosas no subsolo, freqüentemente acompanhado por petróleo, constituindo um reservatório.

A queima do GNV é reconhecidamente uma das mais limpas, praticamente sem emissão de monóxido de carbono. Por não possuir enxofre em sua composição, a queima do Gás Natural não lança compostos que produzam chuva ácida quando em contato com a umidade atmosférica, contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade de vida da população.  (http://www.br.com.br)

 

O gás de xisto

Xisto é um nome utilizado para diversos tipos de rocha. Dois desses tipos são relevantes para a produção de petróleo e gás: o Xisto Betuminoso e o Xisto Argiloso. Ambos estão presentes no mundo todo, e ambos podem conter hidrocarbonetos (petróleo, gás natural).

O Xisto Betuminoso é uma rocha formada pela sedimentação de grãos finos e que contém querogênio, uma mistura sólida de compostos orgânicos.

  • A partir desses compostos, hidrocarbonetos líquidos chamados de óleo de xisto podem ser produzidos.
  • O óleo de xisto é um substituto para o petróleo convencional.
  • Contudo, a extração do óleo de xisto do xisto betuminoso é mais cara e tem maiores impactos ambientais que a exploração convencional de petróleo.
  • Depósitos de xisto betuminoso são frequentes em todo o mundo, porém pouco explorados pelo alto custo.
  • No Brasil, a Petrobras tem uma pequena produção de óleo de xisto no Paraná.

O Xisto Argiloso (em inglês, shale) também é uma rocha sedimentar, formada pela compactação de diversos tipos de argila. O Xisto Argiloso é caracterizado por ter fissuras na forma de finas lâminas paralelas, e pode conter gás natural e/ou petróleo nessas fissuras. Também é encontrado no mundo todo. É esse o Xisto que revoluciona a indústria dos EUA.

Gás de Xisto (em inglês, shale gas) é o Gás Natural encontrado no Xisto Argiloso. Ele pode ser seco ou úmido. Historicamente, o custo de extração desse gás também era alto, inviabilizando sua extração.

O Brasil também tem reservas de gás de xisto, mas menos de 20 poços foram perfurados até o momento. Como comparação, nos EUA foram perfurados mais de 100 mil poços entre 2008 e 2011.

Desenvolvimentos tecnológicos viabilizaram o desenvolvimento de produção de Gás de Xisto nos EUA. Com isso, a relação R/P, que indica quantos anos de produção um país tem em suas reservas, saiu de 57 anos em 2007 para 89 anos em 2008. Ou seja, o Gás de Xisto permitiu que os EUA aumentassem em 60% suas reservas de gás. (Slides que a Shirley mandou)

 

O gás de LP (GLP)

O Gás LP é um produto derivado do refino do petróleo. Sua sigla significa gás liquefeito de petróleo. No Brasil ele é conhecido como “gás de cozinha”, pois essa foi a sua aplicação inicial.

O petróleo é constituído, basicamente, por hidrocarbonetos, que são compostos químicos formados por átomos de carbono e hidrogênio. O Gás LP é uma mistura de dois hibrocarbonetos específicos, o propano e o butano. Veja a seguir, as características desse combustível e as vantagens de seu uso.

Características:

Dos produtos obtidos no processo de refino do petróleo, que é a separação das misturas de hidrocarbonetos, o Gás LP é o que apresenta a menor densidade. Densidade (d=m/v) é a relação entre massa (kg) e volume (m³) de um elemento. Quanto mais denso esse elemento, mais pesado ele é. Logo, dos produtos resultantes do refino do petróleo, o Gás LP é o mais leve.

  • Na atmosfera, o Gás LP se encontra em estado gasoso. Quando resfriado ou submetido a baixas pressões seu estado passa de gasoso para líquido. Nos recipientes de armazenagem, o Gás LP está em estado líquido. No momento da combustão, ele entra em contato com o ar e se torna gasoso novamente.
  • O Gás LP é um combustível ecológico, não poluente. Sua combustão não produz resíduos tóxicos.
  • O Gás LP apresenta alto poder calorífico. Poder calorífico é a quantidade de calor, que desprende de um determinado corpo por unidade de peso (kg) ou volume (m³).
  • Por ser um gás inodoro, um composto a base de enxofre é adicionado à sua fórmula, medida de segurança para detectar vazamentos. O Gás LP não é tóxico, mas se inalado em grande quantidade tem efeito anestésico.

 

Vantagens do uso:

  • Transporte e armazenagem - Devido às suas características, líquido no botijão e gasoso na atmosfera, o Gás LP é de simples manuseio e de fácil estocagem.
  • No uso - Assim que liberado do recipiente, o Gás LP já está pronto para a combustão. Seu uso é imediato.
  • Manutenção de equipamentos - A combustão do Gás LP é livre de resíduos tóxicos, isso significa que o maquinário não sofre desgastes graves, como corrosão, por exemplo. Manter os equipamentos fica mais barato e sua vida útil é prolongada.
  • Poder combustível - O desempenho calorífico do Gás LP é um grande atrativo econômico. O Gás LP gera mais energia que lenha, carvão, gás natural, óleo e eletricidade.
  • Cuidado com a natureza - A proteção ambiental é atitude cada vez mais exigida das empresas. A queima do Gás LP não produz monóxido de carbono (CO) e não lança resíduos poluentes na atmosfera. Além de, no caso da lenha e do carvão, evitar a queima anual de 3,5 bilhões de árvores no Brasil.
  • Mutiplicidade do uso - Por ser um combustível de fácil manuseio, alto poder calorífico e não agressor ao meio ambiente, o Gás LP é usado residencialmente, no comércio, na indústria e na agricultura.

 

Gás LP ou Gás Natural? Embora ambos sejam combustíveis derivados do petróleo, as semelhanças entre o Gás LP (Gás Liquefeito de Petróleo) e o Gás Natural param por aí. Entenda a seguir porque o Gás LP é a melhor opção de energia:

- O Gás LP apresenta maior poder calorífico que o Gás Natural. Sua água ferve mais rápido. Sabe o que isso quer dizer? Mais economia.

- O mercado de Gás LP é formado por várias empresas. Logo, elas precisam oferecer melhores preços para conquistar consumidores. Economia para você.

- O Gás LP é armazenado em recipientes próprios (botijões, cilindros ou tanques). Isso é garantia de fornecimento sem interrupções.

- Usando recipientes próprios você controla seu estoque de Gás LP. Controle de gastos gera economia.

- Além disso, por apresentar combustão limpa e controlada, o Gás LP proporciona menor custo de manutenção dos equipamentos, seu fogão, por exemplo.

- Produto soberano. Todo Gás LP consumido no Brasil é produzido em território nacional, isso significa maior estabilidade em sua oferta.

- O Gás Natural, além de apresentar menor poder calorífico, pode apresentar oscilação de pressão durante os horários de pico de fornecimento.

- O mercado de Gás Natural é um monopólio. O consumidor perde o direito de escolha e fica sujeito a todas as determinações da empresa controladora.

Como o Gás Natural não pode ser armazenado, ele é fornecido por sistemas de tubulação. Em caso de acidente ou necessidade de manutenção, o fornecimento é interrompido.

- Ao optar por Gás Natural, o consumidor tem que pagar uma taxa mínima obrigatória por mês. Ou seja, se não usar, você paga do mesmo jeito.

- O Gás Natural é um produto importado. Seu fornecimento e seus preços podem variar em cenários de instabilidade internacional. (http://www.sirgaserj.org.br)
 


 
História do gás no Brasil
 
Início do emprego do gás no Brasil

No Brasil, é o Barão de Mauá o primeiro grande responsável pela introdução da iluminação pública a gás no Rio de Janeiro, ao ganhar a concorrência aberta pelo governo em 1849 – empreendimento para o qual reúne sócios no Brasil e na Inglaterra, numa prévia da relação que marca toda a expansão do emprego do gás natural nos meios produtivos e urbanos no país.

Dessa parceria, se estabelece na segunda metade do mesmo século a Societé Anonyme du Gaz. Entretanto, até o início do século XX, a iluminação a gás continuava restrita a espaços avançadamente urbanizados, onde já era possível encontrar, desde 1892, fornos e fogões de uso doméstico alimentados por gás.

Ao longo do século XX, as distribuidoras de gás canalizado usaram materiais como hulha e nafta para produzir o gás. O gás liquefeito de petróleo (GLP), por sua vez, começou a ser usado para cocção a partir de 1936.

Já o gás natural começou a ser usado no Nordeste na década de 1950. A produção teve início no estado da Bahia e era praticamente toda destinada às indústrias. Em 1959, verificou-se uma produção de 1 milhão de m3 por dia e, já uma década após, esse número saltou para 3,3 milhões de m3 por dia.

Fonte: http://catedradogas.iee.usp.br/gasnatural/historicobrasil.htm

 

Participação na matriz energética brasileira

Em 1973 e 1979 tivemos os chamados choques do petróleo, com forte elevação do valor do produto, cujos resultados o Brasil passou a sentir mais fortemente na década de 80 – é quando a alternativa do gás natural começa a despontar timidamente, com o desenvolvimento da exploração da Bacia de Campos.

O esforço no aproveitamento do potencial hidrelétrico mais que duplicou a participação percentual da energia hidráulica na matriz energética. O programa Pró-Álcool, por outro lado, elevou substancialmente os investimentos em plantio da cana.

Entre as iniciativas na direção da busca de alternativas, destaca-se o Gasoduto Bolívia-Brasil como parte do programa de política energética que, na década de 1990, marcou a retomada da exploração efetiva das reservas de gás natural. Foi fixada então pelo governo brasileiro a meta de elevar-se para 12%, até 2010, a participação desse combustível (hoje em 9,6%) na matriz energética brasileira.

Segundo estimativa da AES Corporation para o mercado americano, o crescimento no consumo desse combustível é estimado em 13% para os próximos cinco anos.

Acompanhe a evolução da Oferta Interna Bruta de Energia no Brasil, com base no Balanço Energético Nacional do Ministério das Minas e Energia.
 


 
Importância e benefícios
 
O gás natural ainda tem uma participação relativamente pequena no consumo de energia da

indústria brasileira. Enquanto, no Brasil, a participação do gás natural na matriz energética do

setor industrial é de 11,3%, esta participação nos países da OCDE é de 30,6% (Patusco, 2012). À primeira vista, esta participação relativamente baixa no conjunto da indústria poderia sugerir que o gás não é relevante para a competitividade da indústria nacional. Porém, este não é o caso. É importante atentar para as seguintes questões:

  • O Brasil sempre foi um país pobre em gás natural. Foi apenas após a inauguração do gasoduto Bolívia-Brasil em 1999 que este combustível passou a ser largamente disponível para a indústria nacional. A participação do gás na matriz energética da indústria dobrou entre 2000 e 2007, passando de cerca de 5% para 10%. Este processo de forte elevação foi interrompido a partir de 2008 com a política de elevação dos preços e restrição de oferta (EPE, 2011).
  • A importância do gás natural varia muito entre os segmentos industriais. Em alguns setores, como vidro, cerâmica branca e pelotização, o gás natural é o combustível básico utilizado. Mais de 80% das necessidades energéticas destes setores são supridas pelo gás natural. Ele representa o maior item de custo de produção nestes setores (com peso variando entre 20 e 40% dos custos totais). No setor químico, por exemplo, essa participação é de 30,8%. Entretanto, é importante notar que o setor químico é muito diversificado do ponto de vista energético. Em diversos segmentos dessa indústria, o gás natural é a principal matéria-prima e insumo energético (fertilizantes, defensivos agrícolas, plásticos, resinas, entre outros).
  • Mesmo em setores em que o gás natural tem uma participação relativamente pequena– como siderurgia, alumínio, papel e celulose e mineração – existe um enorme potencial para elevação da participação do gás natural num contexto de maior competitividade e oferta deste energético. O gás natural poderia substituir outras fontes de energia de pior qualidade técnica e/ou ambiental (óleo combustível, carvão mineral importado, lenha, coque de petróleo). Adicionalmente, o gás competitivo tem o potencial de substituir a eletricidade adquirida da rede através da cogeração, com ganhos econômicos e ambientais muito significativos para a indústria.
  • A penetração do gás natural esteve associada a um ciclo de investimento da indústria nacional de insumos básicos, visando à modernização dos seus sistemas energéticos e tendo em vista a expectativa de oferta abundante e competitiva dessa fonte de energia. Essa penetração significou elevados investimentos na troca de caldeiras, secadores e fornos. Em alguns segmentos industriais, esse ciclo de investimento na modernização produtiva implicou melhoria da competitividade internacional e aumento das exportações (como vidro, cerâmica e papel). Vale ressaltar também vários projetos de pelotização de minério de ferro orientados para exportação.

A deterioração das condições de oferta de gás representa um grande revés para o sistema produtivo dos insumos básicos. A escassez de gás natural reduz de forma significativa o potencial de expansão destes setores. Na medida em que o crescimento do PIB implica uma maior demanda de insumos básicos, a falta de competitividade da indústria local resulta em um aumento muito rápido das importações, desorganizando o tecido industrial e deteriorando a balança comercial do país.

 

Importância para o Setor Petroquímico

O gás natural tem como matéria prima o eteno. No Brasil, a maioria do eteno é produzido a partir da nafta, mas também há produção com base no etano/propano do gás natural, do gás de refinaria e de etanol. A Braskem possui capacidade de 3.952 mil toneladas por ano de eteno no Brasil, integrado na produção de polietilenos e de outros derivados. A unidade localizada em Camaçari (BA) são baseadas no craqueamento de nafta. Em Triunfo (RS), uma das unidades, de 200 mil toneladas/ano, é base etanol, e as outras são base nafta. Além de ser direcionado para a produção de polietileno, o eteno base etanol da unidade da Braskem em Triunfo (RS), é fornecido também para a produção de EPDM.

No Pólo Petroquímico de Santo André (SP), uma das unidades, de 500 mil toneladas/ano, é base nafta, e a outra, de 200 mil toneladas/ano, é base gás de refinaria. A unidade que produz eteno base gás natural está localizada no Rio de Janeiro, com capacidade de 520 mil toneladas/ano. No Brasil, a Petrobrás é a única produtora de nafta e gás natural e quando existe déficits destas matérias primas as indústrias petroquímicas podem importar diretamente.

Os custos de produção do eteno (matéria prima para a produção dos polietilenos que são utilizados nas embalagens) são o sinalizador da competitividade da petroquímica em um determinado País, Região. No mundo, a maior quantidade de eteno produzido ainda é de nafta petroquímica, como no Brasil – a única central base gás natural é a da Braskem no Rio de Janeiro, as do Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia são base nafta.

A produção de eteno via gás natural convencional, como no Oriente Médio, e não convencional (“shale gas”), como na América do Norte, são muito mais competitivas que nas centrais petroquímicas base nafta, como a maior parte das centrais brasileiras. A diferença do custo de produção do eteno (eteno “cash cost”) ficou maior, em 2012, em cerca de US$ 650/tonelada quando produzido de nafta em relação ao produzido via gás natural – muito em função do “shale gas” nos EUA. Em 2008 estes valores eram praticamente iguais e já foi mais caro produzir eteno de gás natural.

Além disto, os preços da nafta brasileira para a produção de eteno são relacionadas com a nafta ARA, uma cotação europeia, que é a mais cara no mundo. Em suma, a nafta está perdendo competitividade em relação ao gás natural na produção de eteno e os contratos brasileiros foram negociados quando a nafta era competitiva e hoje são caros. O que fazer? Um primeiro passo foi dado no âmbito do REIQ (Regime Especial de Tributação da Indústria Química) com a desoneração aprovada pelo Congresso Nacional para a nafta e outras matérias primas químicas na MP 613. (FONTE: MMO POLIETILENOS, MAXIQUIM 2013.)

 


 
Vantagens
 
O Gás Natural, comparado às tradicionais fontes energéticas, possui características que lhe conferem vantagens tanto no aspecto ambiental quanto em relação à segurança, praticidade e fornecimento.

  • queima é limpa, gerando grande quantidade de energia e não deixando resíduos na câmara de combustão;
  • Seguro. Por ser mais leve que o ar, se dissipa rapidamente e diminui a ocorrência de explosões;
  • É menos poluente que as fontes energéticas tradicionais, como óleo combustível, diesel e carvão;
  • A ingestão ou inalação acidental de gás natural não provoca danos à saúde das pessoas, pois ele não é tóxico e, à medida que as pessoas respirarem ar fresco, ele é eliminado não deixando qualquer resíduo no organismo;
  • Fornecimento contínuo. O projeto de engenharia da rede de distribuição, associado às reservas de gás natural com capacidade estimada para muitos anos, garantem ao consumidor o fornecimento contínuo de gás a qualquer hora, não sendo necessária a manutenção de estoques no local de consumo;
  • Praticidade. Não necessita transporte, troca ou armazenagem;
  • Reduz a corrosão e aumenta a vida útil dos aparelhos eletrodomésticos;
  • Variedade de aplicações;
  • Preservação do meio ambiente. O gás natural reduz sensivelmente a emissão de poluentes, pois os produtos resultantes da combustão são inodoros, isentos de óxido de enxofre e partículas de fuligem. Por produzir uma queima mais leve e uniforme, o gás natural tem um impacto mínimo sobre o meio-ambiente;
  • Economia de espaço. Para condomínios e residências, não há a necessidade de armazenamento de botijões – o gás passa através de tubulações conectadas diretamente com a canalização da rede de distribuição. Para empresas, o benefício é ainda maior, pois não havendo a necessidade de armazenamento em botijões ou tanques estacionários, elas poderão utilizar os espaços para a sua própria produção ou estocagem de seus produtos;
  • Aproveitamento total. Não há nenhuma perda residual do combustível pago, como acontece com os botijões de GLP, portanto paga-se o que se consome.

 

Vantagens para Comércios e Residências

  • Mais econômico;
  • Proporciona maior comodidade e conforto: substitui as garrafas e depósitos de gás combustível;
  • Abastecimento contínuo;
  • Grande variedade de aplicações. Além do uso como combustível, pode também ser usado na refrigeração de ambientes, aparelhos de ar condicionado e refrigeradores a gás;
  • Proporciona maior segurança: não exige estocagem e em caso de um eventual vazamento, sendo o gás natural mais leve que o ar, dissipa-se mais facilmente que o GLP;
  • Não é tóxico;
  • Aumenta a qualidade de vida.

 

Vantagens na Geração de Energia Elétrica

  • Maior flexibilidade;
  • Geração de energia elétrica junto aos centros de consumo;
  • Disponibilidade ampla;
  • Custo bastante competitivo com relação a outros combustíveis;
  • Permite o surgimento de mercado de gás interruptível.

 

Vantagens para a população e a sociedade

  • Geração de energia através de uma forma de energia mais econômica e limpa em relação a outros combustíveis;
  • Desenvolvimento regional;
  • Maior proteção do ambiente: o Gás Natural é o combustível fóssil mais limpo;
  • Reduz sensivelmente a emissão de poluentes;
  • Contribui para a preservação da natureza e do meio ambiente;
  • Substitui a lenha, reduzindo o desmatamento e a desertificação;
  • Melhoria do rendimento energético;
  • Diversificação da matriz energética;
  • Redução da dependência do petróleo;
  • Aumento da competitividade das empresas;
  • Atração de investimentos externos;
  • Redução do uso do transporte rodo-ferro-hidroviário;
  • Permite obter as vantagens oferecidas pelo Protocolo de Kyoto.

 

Vantagens como combustível veicular (GNV)

  • É mais barato que os outros combustíveis e com um metro cúbico de gás natural é possível rodar mais quilômetros do que com um litro de gasolina ou álcool;
  • Economia nos gastos com o veículo;
  • Sendo seco, não dilui o óleo lubrificante no motor;
  • A queima do gás natural não provoca depósitos de carbono nas partes internas do motor, aumentando a vida útil do motor e o intervalo de troca de óleo;
  • Menor frequência na troca de escapamento dos veículos, pois a queima do gás natural não provoca formação de compostos de enxofre;
  • Maior segurança. O abastecimento do veículo é feito sem que o produto entre em contato com o ar, evitando-se assim qualquer possibilidade de combustão;
  • Maior versatilidade: o kit de conversão torna os veículos bi-combustíveis;
  • Número crescente de postos de GNV. (http://www.abegas.org.br/Site/?page_id=1152)

 


 
Onde usar
 
Em residências
O gás natural traz conforto, praticidade e prazer para o cotidiano. Serve para cozinhar, aquecer água, para aquecimento e refrigeração do ambiente e também como fonte de energia para vários aparelhos. Ele é mais barato que a energia elétrica e mais seguro que o gás de botijão, pois em caso de vazamento, se dispersa facilmente no ar.

No comércio
O gás natural é utilizado em várias aplicações e equipamentos, oferecendo muitas soluções de fornecimento de energia às atividades de comércio, quaisquer que elas sejam, substituindo outras fontes de energia como o petróleo, o gás de botijão e a própria energia elétrica. É uma versátil forma de energia para a cocção de alimentos e para o aquecimento de água, podendo ser utilizado pelo setor hoteleiro, além de restaurantes, bares, padarias, pastelarias, shopping centers, hospitais e demais estabelecimentos comerciais que precisem de um energético eficiente para vários tipos de equipamento.

Na indústria
A indústria é um ambiente totalmente adequado para o uso do gás natural, já que pode ser utilizado como combustível para fornecimento de calor, geração de eletricidade e de força motriz, como matéria-prima nos setores químico, petroquímico e de fertilizantes, e como redutor siderúrgico na fabricação de aço.

Em termelétricas
Com o Gás Natural também é possível fazer a geração de energia elétrica em uma central térmica ou termelétrica. A geração é feita através da queima do gás natural nas turbinas que acionam os geradores de energia.

 

Quais são as vantagens das termelétricas movidas a gás natural?

• As termelétricas movidas a gás natural representam um baixo impacto ambiental (produzem “energia limpa”)
• Podem ser construídas próximo aos centros de consumo
• São mais seguras do que as termelétricas convencionais
• São economicamente mais vantajosas
• Dispensam áreas para estocagem de carvão ou parque de tanques de óleo
• Pode ser construído em menos tempo e com menor investimento, se comparadas às convencionais
• Necessitam de menos empregados para o seu funcionamento

Na área de transportes: O gás natural veicular é utilizado em ônibus e automóveis, substituindo o óleo diesel, a gasolina e o álcool por ser mais econômico e menos poluente. (http://www.abegas.org.br/Site/?page_id=1156)
 


 
Dados e estatísticas da indústria
 
O gás natural não mais representa uma opção futura e alternativa energética, mas sim uma oportunidade real de expressivos investimentos e de geração de empregos que contribuem para o crescimento econômico brasileiro. Acompanhe os números:

  • A distribuição de gás canalizado gerou 15 mil empregos (diretos e indiretos) em 2011.
  • Há mais de 2 milhões de clientes consumindo gás natural no Brasil.
  • O Produto Interno Bruto (PIB) do país apresentou aumento de 4,2% na comparação do primeiro trimestre de 2011 com o mesmo período de 2010. No mesmo período, o mercado de gás natural cresceu 15,17%.
  • Entre 2007 e 2010, as distribuidoras investiram R$ 6 bilhões em expansão de rede. Em quatro anos, houve um incremento de 45% na rede de distribuição, que passou de 14,3 mil em 2007 para 20,9 mil quilômetros em 2011.
  • Considerando-se PIS 0,65%, Cofins 3% e ICMS alíquota média de 12%, as distribuidoras contribuíram, em tributos, com R$ 2,37 bilhões até o final de 2011.
  • Anuário Exame de Infraestrutura 2011-2012, suplemento anual da revista Exame, destacou o gás natural como a grande estrela do cenário energético global, por ser considerado o combustível ideal para a transição para uma economia de baixo carbono.
  • Em 2020, estima-se que:
    • O Brasil terá mais de 3,2 milhões de consumidores de gás natural, um crescimento de  67,3%;
    • A rede de distribuição instalada chegará a 37,4 mil km de extensão, um crescimento de  84,1%;
    • O investimento das distribuidoras, até 2020, será de R$ 18 bilhões (média de R$ 2 bilhões/ano);
    • As distribuidoras deverão contribuir, em tributos, com  R$ 4,41 bilhões.

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