Analistas preveem queda no preço do petróleo de novo em 2014

Os preços do petróleo Brent, referência para metade do óleo no mundo, vão girar em torno de US$ 105 o barril em 2014, contra US$ 108,70 em 2013

Londres – Os preços do petróleo Brent, referência para metade do petróleo do mundo, cairão pelo segundo ano consecutivo em 2014 com a expansão da produção dos EUA e ameaças de que o fornecimento de países do Oriente Médio e do Norte da África se reduzirá, disseram os prognosticadores mais precisos.

Os preços vão girar em torno de US$ 105 o barril em 2014, contra US$ 108,70 em 2013, segundo a mediana das estimativas dos sete analistas que previram de forma mais acertada o nível deste ano em uma consulta em dezembro do ano passado.

O Brent custou, em média, US$ 111,68 em 2012.

O fornecimento global está se expandindo com os EUA bombeando o petróleo que jaz em formações de xisto, levando a produção doméstica à sua maior alta em um quarto de século e reduzindo a demanda pelo petróleo bruto precificado com base no Brent.

Irã, Iraque e Líbia também produzirão mais em 2014, disseram os analistas.

Embora uma segunda queda anual para o Brent tenha sido a primeira sequência de retração desde 1998, os preços ainda estão aproximadamente 39 por cento mais altos que a média de toda a última década.

“Nós estamos esperando um excedente”, disse David Bouckhout, estrategista sênior de commodities do Toronto-Dominion Bank, em Calgary, que está entre os prognosticadores mais precisos.

“O crescimento do fornecimento norte-americano continuará robusto e cobrirá o aumento esperado de demanda. A maior preocupação para 2014 em relação ao fornecimento será o Irã, enquanto o Iraque é outro produtor que certamente quer ver sua produção crescer”.

Os três prognosticadores mais precisos da consulta do ano passado foram Christin Tuxen, analista sênior do Danske Bank A/S, em Copenhague, Thina Saltvedt, analista do Nordea Bank AG em Oslo, e Bouckhout, do Toronto-Dominion.

Mike Wittner, chefe de pesquisa de mercado petrolífero da Société Générale SA em Nova York, ficou em quarto lugar. Francisco Blanch, chefe de pesquisas de commodities do Bank of America Corp. em Nova York, Jeff Currie, chefe de pesquisas de commodities da Goldman Sachs Group Inc. em Nova York e Jochen Hitzfeld, analista da UniCredit SpA em Munique, ficaram juntos em quinto.

(Fonte: Exame)

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/analistas-preveem-segundo-ano-consecutivo-de-q

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