Conheça o estudo faz raio-X da indústria química no Grande ABC

Conheça o estudo faz raio-X da indústria química no Grande ABC

dez 1, 2014

A Indústria Química no Grande do ABC (SP) é responsável por 13,7% do faturamento do setor no Brasil, o equivalente a 49,5 bilhões de reais ao ano. Composto por 1.130 empresas, o segmento gera 50.139 empregos, cuja remuneração média é de R$ 3.038,00/mês – 2,3 vezes maior do que a média da indústria de transformação no país. A indústria química contribui de forma altamente positiva para o desenvolvimento econômico local, proporcionando um VAF (Valor Adicionado Fiscal) superior a R$ 10 bilhões por ano aos municípios do ABC. Porém, apesar do caráter estratégico, vem perdendo peso, representatividade e produtividade ao longo da última década, pois não atrai novos investimentos e empresas, crescendo em um ritmo mais lento do que a média do Brasil.

Os dados estão no estudo exclusivo, realizado pela consultoria Maxiquim, e apresentado hoje (06), em Santo André (SP), com a presença de autoridades, empresários e representantes da sociedade civil.

Desenvolvido com apoio da Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil, Braskem e Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, o levantamento aponta os impactos positivos do setor para toda a cadeia produtiva. Intitulado A importância da indústria química no desenvolvimento econômico do Grande ABC”, o material tem por objetivo estimular o debate sobre as melhores formas de vencer os atuais desafios da indústria nacional.

“O estudo é um importante instrumento para a proposição de novas políticas para o setor, especialmente para a indústria automobilística”, avalia o deputado federal Vanderlei Siraque (PT/SP), que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil. Segundo o parlamentar, isso será feito a  partir das mudanças econômicas ligadas ao crescimento da cadeia de transformação química, sua relação com o Polo Petroquímico e outros setores industriais.

Siraque ressalta as novas perspectivas apresentadas pelo estudo, como por exemplo, a criação de 300 mil novos empregos até 2029 na indústria química, a utilização das reservas do pré-sal com produção de derivados e o desenvolvimento de novos produtos em química fina, especialidades plásticas e químicos verdes.

O estudo foi realizado durante seis meses e foi desenvolvido a partir de uma coleta de dados relacionados às empresas e governos municipais, seguido de uma análise com foco no desenvolvimento econômico e social. “No diagnóstico foram consideradas as oportunidades favoráveis para crescimento futuro em diferentes indústrias como aeroespacial, petróleo e gás, química, automobilística e construção civil”, explica João Luiz Zuñeda, sócio da Maxiquim.

“O estudo mostra o peso do setor químico e as oportunidades oferecidas além do Polo Petroquímico do Grande ABC. A região é fundamental para os negócios da Braskem e, por isso, lutamos pelo crescimento sustentável por meio de inovação e fortalecimento de novas cadeias produtivas”, afirma Marcelo Lyra, vice-presidente de Relações Institucionais e Desenvolvimento Sustentável da Braskem.

Além disso, o compilado de informações apresenta cinco principais resultados, que demonstram o impacto positivo da cadeia na estrutura socioeconômica do ABC: faturamento das indústrias locais, riqueza gerada aos municípios, número de empresas na cadeia química, quantidade de empregos ofertados e remuneração média do setor.

“O desenvolvimento e a inovação das indústrias do ABC têm resultado em novas oportunidades de negócios para diferentes segmentos de mercado. A Braskem está investindo no desenvolvimento de novas especialidades químicas de alto valor agregado, visando atender às necessidades atuais dos clientes e atrair novos negócios na região do Grande ABC”, conclui Marcelo Cerqueira, vice-presidente da Unidade de Petroquímicos Básicos da Braskem.

A Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil, criada em 2012, é a evolução histórica de diversas outras iniciativas e ações. Seus objetivos hoje compreendem a defesa da competitividade da cadeia produtiva em todas as regiões e estados do Brasil em relação a outros países.

Leia a íntegra do estudo:

MAXIQUIM ESTUDO ABC – COLETIVA DE IMPRENSA – Final (2)

 

 

 

 

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