Estudo do BNDES “Oportunidades de Diversificação da Indústria Química Brasileira”, divulgado nesta 3ª feira (3), abre horizontes para o crescimento

Abrir horizontes para o planejamento da Indústria Química Brasileira no médio e longo prazo, a partir de uma aprofundada análise de mercado e as possibilidades de novos investimentos. Este foi o centro do 4º Seminário do Estudo “Oportunidades de Diversificação da Indústria Química Brasileira”, realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro (RJ). Representantes das entidades do setor, empresários, técnicos governamentais e parlamentares participaram da atividade.

Avanço – O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil, deputado Vanderlei Siraque (PT/SP), participou do evento. Na avaliação do parlamentar, o BNDES trouxe um valioso trabalho, principalmente para os 19 segmentos apontados como prioritários para avançar nas políticas públicas e, assim, garantir competitividade da cadeia produtiva do setor químico no Brasil.

“O impacto potencial das oportunidades identificadas para a balança comercial de 2030 chegam a US$ 37 bilhões. Atualmente, o Brasil registra US$ 32 bilhões de déficit”, explicou o parlamentar. Na avaliação de Siraque, trata-se de um mapa muito rico, que traz as principais oportunidades para diversificação, reduzindo o atual déficit da indústria. “Agora é preciso levar em conta as oportunidades para a facilidade de obtenção e custos de matérias primas e mercados, como higiene pessoal e cosméticos; químicos para E&P; defensivos; derivados de celulose; aditivos alimentícios; entre outros”, explicou Siraque.

O estudo, realizado pela Bain Company e da Gas Energy durante um ano, integra o Plano Brasil Maior, desde 2012, dentro da agenda estruturante, de médio prazo.

Foco – Os 19 segmentos priorizado são: aditivos alimentícios, aromas e fragrâncias, aromáticos, butadieno e derivados, cosméticos e higiene pessoal, defensivos agrícolas, derivados da celulose, derivados de silício, fibras de carbono, lubrificantes, oleoquímicos, poliamidas especiais, poliéster de alta tenacidade, poliuretanos, químicos para concreto, químicos para couro, químicos para E&P, químicos para mineração e tensoativos.

 

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