A justiça italiana ampliou a pena de 16 para 18 anos do suíço Stephan Schmidheiny, sócio da Eternit Itália, sob a acusação de ter causado a morte de cerca de 2 mil pessoas em decorrência da utilização de amianto sem a observação das especificações técnicas de segurança. O outro sócio, Jean-Louis M.G.C. Marchienne, já faleceu. O processo foi aberto em 2009 por mais de 6 mil reclamantes, entre trabalhadores e moradores do entrono. Os parentes das vítimas serão indenizados em cerca de R$80 mil e a região de Piemonte receberá R$50 milhões. Este julgamento abre possibilidades de ações judiciais em outros países.
Tal fato demonstra que não vale a pena o desenvolvimento a qualquer custo, ou seja, sem levar em consideração a segurança dos trabalhadores, dos parceiros, das comunidades do entorno e dos consumidores.
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